Festejando a Páscoa ( cupcakes à minha moda )

Antes de mais quero desejar-te que tenhas passado uma santa, feliz  e colorida Páscoa, Depois quero contar-te que este ano ao decidir fazer um bolo para o dia de Páscoa resolvi dar a volta à situação e ser um pouco irreverente transformando o bolo em cupcakes.

A massa  foi  a de um bolo simples , colocada em alegres forminhas de papel que foram ao forno

E que depois de cozidas foram decoradas com chocolate e amêndoa laminada e ligeiramente torrada

Claro que há maneiras muito mais "artísticas" de decorar os cupcakes, contudo pensei que o chocolate e a amêndoa eram os ingredientes ideais para a Páscoa e a verdade é que resultou muito bem!
que a Páscoa que hoje festejámos continue a iluminar a tua vida...

Bolachas Republicanas

Esta foto mostra a montra de um estabelecimento da nossa cidade de Angra, fazendo referência a praticamente quase tudo o que é tradicional no Carnaval terceirense, na mesa e na folia e diversão.
São filhós fritas e do forno, coscorões, máscaras, apitos música e danças e bailinhos com ou sem pandeiro mas sempre com o seu mestre ou puxador, de chapéu emplumado e espada na mão, como o que vemos no bolo ao centro da montra, que faz alusão a tudo isto que aqui fica dito.
Contudo, para mim, há uma referência que aqui não se faz que são as bolachas republicanas:

Reporto estas bolachas ao Carnaval porque, em minha casa, se faziam para se levar para o salão onde íamos ver danças e nos entretermos, nos intervalos, a saboreá-las.
São tão boas, saborosa  e simples que foram baptizadas com o nome do  golpe de estado que, organizado pelo Partido Republicano, em 5 de Outubro de 1910 destituíu a monarquia e implantou o regime republicano.
Já lá vão 1002 anos, mas as receitas que foram criadas para lembrar tal feito, ainda perduram na memória dos portugueses. Ele é o bolo republicano que apareceu no 1º Natal logo após a implantação da República, nas casas de Guimarães, em substituição do tradicional bolo rei, o pudim repúblicano, as bolachas republicanas, enfim, um nunca mais acabar de delícias.
Vamos então à receitinha das bolachas republicanas, para que não se perca na memória dos portugueses:


1kg. de farinha de trigo,
3 ovos,
250grs. de açúcar,
Raspa de um limão,
1 colher das de sopa bem cheia de manteiga,
1 colher das de sopa bem cheia de banha de porco,
1 colher das de sopa bem cheia de amoníaco,
1 chávena de leite quente, mais um pouco
1 ovo para pincelar + açúcar para decorar
1 pitada de sal


À  farinha juntam-se os ovos, o açúcar, o sal e a raspa do limão, mistura-se bem e vai-se juntando o amoníaco desfeito numa chávena de leite quente ( cuidado porque ferve), junta-se a manteiga e a banha e vai-se amassando, se necessário junta-se mais um pouco  de leite quente para ajudar a  amassar, eu gosto de pôr no recipiente onde desfiz o a moníaco, para aproveitar bem.
Quando a massa está com a consistência necessária para rolar cortam-se pedaços que se estendem com a consistência fina e corta-se com a forma apropriada, colocam-se em tabuleiros pincelados de manteiga e enfarinhados e pincelam-se com ovo batido , pondo no centro uma pitada de açúcar. Vão ao forno e guardam-se em recipientes herméticos para posteriormente acompanhar um chá ou um lanche.

Bolachas Republicanas - diaporama pps ( com música)

Liberdade

Sempre pensei ser uma pessoa livre com a possibilidade de fazer aquilo que me apetece, me dá prazer e que contribui para a minha felicidade, sem ligar a ninguém, mas isso é só teoria, porque se reparar bem a minha liberdade está muito camuflada, assim como a de muitas mulheres, esposas e mães de família que colocam o marido, o trabalho, a casa, as refeições, o tratar da roupa, os filhos, os familiares doentes a precisarem de ajuda e outras tantas coisa em 1º lugar, que no fundo fazem com que a nossa liberdade se esfume e deixemos  muitas vezes de fazer o que na verdade nos agrada.

Foi o que me aconteceu, fui dando prioridade a milhentas coisas que se me foram deparando e deixei de abrir esta página, desde a Páscoa, embora tivesse muitas coisas a registar e a partilhar contigo.

Ano novo, vida nova! lá diz o ditado, então faço uma promessa a mim própria de recomeçar e continuar a vir aqui frequentemente para que este contacto não se perca e para que eu continue a fazer uma coisa de que gosto imenso: Escrever!

Com esta promessa começo o Ano de 2011 desejando-te tudo de bom e mostrando-te uma fotomontagem que fiz com fotos tiradas na montras da pastelaria "o Forno" em Angra do Heroísmo, Terceira Açores que participou num concurso de montras neste Natal de 2011 e ficou em 1º lugar. Bem merecia!